Dez idosos se passaram por 40 pessoas diferentes para fraudar o INSS, em um golpe que durou quase 20 anos e gerou um prejuízo milionário aos cofres públicos. A descoberta levou à deflagração, nesta terça-feira, da Operação Egrégora, conduzida pela Polícia Federal em Minas Gerais, com apoio do Ministério da Previdência Social.
Três mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Belo Horizonte, e Contagem e Betim, na Região Metropolitana, por ordem da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal.
O grupo criminoso falsificava certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência para criar identidades fictícias. Com isso, obtinha indevidamente benefícios assistenciais destinados a idosos de baixa renda.
De acordo com a investigação, o golpe causou um prejuízo superior a R$ 11,5 milhões à União, e a operação evitou perdas adicionais de mais R$ 5,2 milhões. Os envolvidos poderão responder por estelionato qualificado e associação criminosa.
